Dicas para produzir conteúdo para área financeira
O maior desafio ao produzir um conteúdo para área financeira é vencer a barreira do tecniquês. Na maioria das vezes, o conteúdo é produzido sob a ótica do produto e não do cliente. Nesse caso, o resultado pode mais confundir do que ajudar. E, assim, uma excelente oportunidade de atrair prospects e/ou aumentar os negócios com os clientes atuais é desperdiçada.
Portanto, em primeiro lugar, o ideal é entender as necessidades e se colocar no lugar do cliente e não do produto. Pelo menos, tentar equilibrar. Uma forma prática, eficiente e barata de se fazer isso é conversar com o pessoal que está na linha de frente, em contato direto com o público. Centrais de atendimento, gerentes de relacionamento e atendentes, por exemplo, podem trazer insights muito interessantes, pois darão uma ideia mais próxima do que é relevante para o público com o qual você quer falar.
Conteúdo deve focar em educação financeira
Um estudo recente da Gleanster Research revelou que 75% dos leads não estão preparados para comprar. Apenas 25% estão prontos para avançar no processo de vendas. Falando especificamente da área financeira, com certeza a maioria dos clientes/prospects não tem muito conhecimento de finanças e não sabe a diferença entre renda fixa e renda variável, por exemplo. Aliás, boa parte não sabe ao menos como escolher um tipo de investimento.
É fundamental que, ao produzir o conteúdo para projetos da área financeira, você tenha em mente que um dos objetivos prioritários é o de educar o público. É preciso oferecer conteúdos relevantes para que o cliente/prospect se familiarize com o assunto e, assim, se sinta seguro para ir em frente. O que, no caso, significa escolher a sua instituição entre várias outras ou fazer novos negócios com sua empresa.
Conhecer o público-alvo ajuda na escolha do tipo de conteúdo
Mas, para isso, você precisa conhecer melhor com quem vai falar. Embora uma grande parte não tenha conhecimentos básicos para avançar na decisão de compra, lembre-se que nem todos os clientes/prospects estão no mesmo nível. De modo geral, podem ser divididos como iniciantes, intermediários e avançados. Então, é possível que o mesmo tema tenha que ser abordado de forma diferente para cada perfil do público. Caso contrário, não despertará interesse por ser básico demais ou profundo demais.
Conhecer os diversos perfis de público facilita bastante escolher os tipos de conteúdo que serão produzidos. Novamente: o mesmo tema, com o devido nível de profundidade, poderá render os mais variados tipos de conteúdo. Para o perfil iniciante, por exemplo, infográficos, simuladores, FAQs e vídeos são conteúdos com alto grau de engajamento. Já o perfil intermediário, por ter algum conhecimento, será mais aderente a tabelas, comparativos e newsletters, enquanto o público mais avançado poderá se identificar com gráficos, whitepapers e webcasts.
Mas, seja qual for o tema, público ou tipo de conteúdo, um ponto sempre importante para observar é a consistência. É preciso unificar a linguagem para que as informações sejam transmitidas sempre da mesma forma. Neste sentido, é interessante considerar a criação de um guia de estilo da sua instituição para definir um padrão de escrita, persona, tom, tipo de linguagem e como usar imagens, cor e outros elementos.